“Onde as paredes falam”




Na semana passada, publicamos nosso primeiro texto literário contendo o grafito enquanto temática. Hoje, apresentaremos mais um texto no qual o grafito aparece como prática social de escrita.
Mas não é só a literatura que tem explorado os grafitos. Ludmila dos Santos explorou os grafitos através do olhar artístico em banheiros públicos da cidade de São Paulo (Triste sina ser poeta de latrina: um estudo antropológico/artístico dos grafitos de banheiro) e Lorena Marinho, da área de design gráfico, também fez isso por meio de uma mescla entre fotografia e fragmentos de textos. Em seu livreto Onde as paredes falam (2009), a design reúne algumas fotografias retiradas de banheiros públicos de Belo Horizonte e região e as une com fragmentos de textos dos livros de Gustavo Barbosa Grafitos de banheiro: A literatura proibida e de Renata Plaza Grafitos de banheiro: um estudo de diferença de gênero.
Não tive acesso à obra completa, mas através do site da autora, pude apreciar algumas páginas desse trabalho. É bem interessante como a cor do papel, bem como o acabamento, corroboram para uma perfeita harmonia com o material /tema do ensaio. Assim como nós e muitos outros, Lorena Marinho também leva os grafitos de banheiro à sério.
Durante todo o livreto, a design se utiliza de setas (recurso bastante utilizado para criar link com algum discurso em porta de banheiro) para nos apresentar diversos textos dialogando com a imagem e com os trechos dos livros já citados.
Sem dúvidas, para os amantes dos grafitos, como nós, o livreto de 32 páginas resulta em um belo trabalho de reflexão acerca dos grafitos.
Para ter acesso a algumas páginas de Onde as paredes falam, basta clicar no link abaixo:




Autora: Luana Alves

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